Tornozeleira Eletrônica: O Guia Definitivo das Regras para Não Voltar para a Tranca
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Tornozeleira Eletrônica: O Guia Definitivo das Regras para Não Voltar para a Tranca

Vamos ter uma conversa franca. Se você está lendo este guia, é provável que você, um familiar ou um amigo próximo esteja prestes a colocar a tornozeleira eletrônica ou já esteja com uma instalada no tornozelo. Como advogado que atua na execução penal há anos, já vi de tudo. Vi gente conseguir reconstruir a vida graças a esse aparelhinho, mas também vi muita gente voltar para o regime fechado por puro descuido ou falta de informação. O sistema penal não perdoa erros bobos, e a tornozeleira é, talvez, o teste mais rigoroso de disciplina que você enfrentará.

Esqueça o “juridiquês” complicado por um momento. O que vou explicar aqui é o que digo aos meus clientes no escritório, olho no olho, antes de eles assinarem o termo de compromisso no fórum. A tornozeleira não é um “alvará de soltura” completo; ela é uma prisão sem muros. A responsabilidade sai das mãos do agente penitenciário e passa para as suas. Se você entender isso, metade do caminho para a liberdade definitiva já está andado. Se ignorar as regras, a viatura pode bater na sua porta mais cedo do que imagina.

Preparei este material completo para que você entenda não apenas o “o que” pode ou não fazer, mas o “porquê”. Quando entendemos como o sistema pensa, fica mais fácil jogar conforme as regras e evitar armadilhas. Vamos desmistificar o funcionamento, os seus direitos (sim, você tem direitos) e os deveres que, se quebrados, podem custar muito caro.

O Que é o Monitoramento Eletrônico e Quando Ele é Aplicado

A Natureza Jurídica da “Liberdade Vigiada”

Muitos clientes chegam até mim com a sensação equivocada de que, ao colocar a tornozeleira, estão “livres”. É fundamental ajustar essa expectativa. Juridicamente falando, o monitoramento eletrônico é uma forma de fiscalização estatal. O Estado, que detém o jus puniendi (o direito de punir), permite que você cumpra sua pena ou aguarde seu julgamento fora das grades, mas sob a condição de saber exatamente onde você está, 24 horas por dia, 7 dias por semana.

A tornozeleira funciona através de um sistema híbrido de GPS (satélite) e GPRS (sinal de celular). Isso significa que ela não apenas grava onde você está, mas transmite essa informação em tempo real para uma Central de Monitoramento.[1][2][4][9] Para o Direito, isso é uma medida alternativa à prisão ou uma forma de cumprimento de pena em meio aberto/semiaberto harmonizado.[10] Não é liberdade plena.[4][11] É o que chamamos de liberdade vigiada ou restrição de liberdade monitorada. Você é o seu próprio carcereiro.

O dispositivo emite sinais constantes.[12] Se você parar para pensar, é uma troca: você entrega sua privacidade total de localização em troca de não estar em uma cela superlotada. É um contrato rigoroso. O juiz confia que você cumprirá as regras sem a necessidade de um guarda armado ao seu lado. Quebrar essa confiança (o fumus comissi delicti na fase cautelar ou a disciplina na execução) é o que gera a revogação do benefício.

Diferença entre Medida Cautelar e Execução de Pena[2][5][7][11][12]

É crucial entender em qual “caixinha” processual você se encontra, pois as regras podem variar ligeiramente. Existem basicamente dois grandes grupos de pessoas que usam tornozeleira no Brasil: os provisórios e os condenados. Se você ainda não foi julgado e o juiz determinou o uso da tornozeleira em substituição à prisão preventiva (artigo 319 do Código de Processo Penal), você está usando como Medida Cautelar. Aqui, o objetivo é garantir que você não fuja e não atrapalhe o processo.

Por outro lado, se você já tem uma sentença condenatória e está cumprindo pena (seja no regime semiaberto harmonizado ou em prisão domiciliar), você está na fase de Execução Penal. Neste caso, a tornozeleira serve para fiscalizar o cumprimento da pena.[1][4][6][7][9][10][11][12] As regras aqui são ditadas pela Lei de Execução Penal (LEP) e são extremamente rígidas quanto a horários e trabalho. O foco é a ressocialização, mas com controle absoluto.

A diferença prática é enorme na hora de pedir autorizações. Para quem é provisório, a flexibilidade costuma ser um pouco maior para atos da vida civil, desde que não haja risco ao processo. Já para o condenado na execução penal, a rotina é sagrada: casa-trabalho-casa. Qualquer desvio precisa ser muito bem justificado, pois conta como tempo de pena cumprido.

Crimes que Admitem e Vedam o Monitoramento[4][5][6][7]

Não é todo mundo que pode colocar a tornozeleira.[1] A legislação brasileira e o Pacote Anticrime trouxeram diretrizes específicas. Em regra, a tornozeleira é muito usada para crimes sem violência ou grave ameaça, crimes de colarinho branco, tráfico (dependendo da quantidade e do perfil do réu) e furto. Também é a ferramenta padrão para garantir as medidas protetivas da Lei Maria da Penha, onde o agressor usa o dispositivo para garantir que não se aproxime da vítima (que às vezes recebe um “botão do pânico”).

No entanto, existem vedações e situações onde o uso é dificultado.[2][5] Crimes hediondos com resultado morte ou reincidência específica em crimes violentos muitas vezes impedem a concessão de benefícios que levem ao uso da tornozeleira precocemente. O juiz da Vara de Execuções Penais (VEP) analisa o perfil subjetivo do apenado. Se o histórico mostra fugas anteriores ou falta de disciplina, a tornozeleira será negada.

Além disso, é importante citar a questão técnica. Em áreas onde não há cobertura de sinal de celular (zonas rurais remotas), a instalação pode ser inviabilizada tecnicamente, mesmo que você tenha o direito jurídico. Nesses casos, a defesa precisa trabalhar alternativas, como o recolhimento domiciliar com fiscalização por oficial de justiça, para que o réu não seja prejudicado pela falta de infraestrutura do Estado.

As Obrigações Inegociáveis do Monitorado (Regras de Ouro)

A Bateria: O “Calcanhar de Aquiles” do Monitorado

Se existe um conselho que vale ouro, é este: cuide da bateria como se sua vida dependesse disso. E depende. A bateria descarregada é a causa número um de violações e regressões de regime que vejo no tribunal. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já firmou entendimento de que deixar a tornozeleira descarregar completamente equivale a fugir da fiscalização do Estado, configurando falta grave.

Não adianta dizer “esqueci” ou “não achei tomada”. Você deve criar uma rotina religiosa. A maioria dos equipamentos pede uma carga diária de cerca de 3 horas. O ideal é carregar sempre no mesmo horário, preferencialmente enquanto você dorme ou assiste TV, usando uma extensão se necessário. Nunca deixe a bateria chegar a níveis críticos (abaixo de 20%) se você estiver longe de casa.

O aparelho vibra e emite sinais luminosos quando a carga está baixa.[3] Ignorar esses sinais é considerado dolo (intenção) de violar o sistema. Lembre-se: quando a bateria morre, você desaparece do mapa da Secretaria de Administração Penitenciária. Para eles, você fugiu. Até provar que foi apenas um descuido, você pode já estar de volta a uma cela fechada aguardando a audiência.

Perímetro, Zonas de Inclusão e Exclusão[3]

O sistema de monitoramento trabalha com “cercas virtuais”. Existem as Zonas de Inclusão (onde você pode e deve estar, geralmente sua casa e seu local de trabalho) e as Zonas de Exclusão (lugares proibidos, como bares, casas noturnas, ou a proximidade da residência de uma vítima, no caso de violência doméstica). O GPS tem uma precisão de poucos metros.

Você receberá um mapa ou uma descrição clara das ruas que formam o seu perímetro. Sair desse perímetro, mesmo que seja para ir à padaria na esquina que não está na rota, dispara um alarme imediato na Central. É o que chamamos de violação de perímetro. Se o seu trabalho fica no ponto A e sua casa no ponto B, você deve fazer o trajeto lógico entre eles. Desviar para visitar um amigo no ponto C é violação.

Muitos clientes acham que podem dar “uma escapadinha” rápida. O sistema registra tudo. Pode ser que a polícia não venha na hora, mas o relatório de violações chegará na mesa do juiz no final do mês. Um relatório cheio de pequenas saídas não autorizadas mostra desprezo pelas regras e é o caminho mais rápido para perder o benefício. Leve o perímetro a sério.

Integridade Física do Equipamento[3]

A tornozeleira é um bem público emprestado a você. Danificar, cortar a pulseira (que geralmente possui fibra ótica interna para detectar cortes), ou tentar bloquear o sinal com papel alumínio (um mito que não funciona e gera alerta de “blindagem”) são atitudes gravíssimas. O rompimento da tornozeleira é interpretado imediatamente como fuga.

Além da questão criminal — responder por dano ao patrimônio público e ter a regressão do regime — existe o custo financeiro. Se você quebrar o aparelho, terá que pagar por ele. E não é barato. O cuidado deve se estender também a acidentes. Evite esportes de alto impacto que possam atingir o tornozelo.

Outro ponto de atenção é a “folga” da pulseira.[6] Ela não deve estar apertada a ponto de ferir, nem frouxa a ponto de sair. Se você emagrecer muito ou tiver inchaço (edema) na perna, não tente ajustar sozinho. Comunique imediatamente o seu advogado ou a central para que um técnico faça o ajuste. Tentar mexer na presilha aciona o sensor de violação de integridade.

O Que Acontece no Momento da Violação (O “Apito” e a Lei)[2][7][9][13]

O Procedimento na Central de Monitoramento

Você precisa saber o que acontece “do outro lado da linha”. As Centrais de Monitoramento parecem call centers de alta segurança. Telões mostram mapas com milhares de pontos. Quando sua tornozeleira vibra ou descarrega, um alerta visual vermelho pisca na tela de um agente monitor. A primeira atitude deles, geralmente, é tentar contato com você pelo próprio aparelho (alguns têm áudio) ou ligar para o número de telefone cadastrado.

Por isso, manter seu telefone atualizado e atendê-lo é vital. Se a central ligar perguntando “Por que você saiu da zona permitida?”, e você responder “Tive que desviar de uma obra na rua”, a situação pode ser resolvida ali mesmo com uma anotação no sistema (justificativa administrativa). O problema escala quando eles não conseguem contato ou quando a violação persiste por muito tempo.

Se o contato falha, a Central elabora um PAD (Procedimento Administrativo Disciplinar) ou comunica imediatamente o Juiz da Execução. Dependendo da gravidade (como rompimento da cinta), a Polícia Militar é acionada para o último local de localização conhecido. Não é um processo automático de “apitou, prendeu”, mas é um efeito dominó que começa com o alerta na central.

A Audiência de Justificativa e a Defesa Técnica

Quando o juiz recebe a notícia da violação, ele geralmente suspende cautelarmente o benefício e marca uma Audiência de Justificativa. É a sua chance de defesa. É aqui que o trabalho do advogado é essencial. Você ficará frente a frente com o juiz e o promotor para explicar o motivo da falha.

“Doutor, a bateria acabou porque faltou luz no meu bairro por 12 horas”. Isso é uma defesa válida, desde que comprovada (com notícias ou protocolo da companhia de energia). “Saí do perímetro porque levei meu filho à emergência”. Também válido, com atestado médico. Agora, justificativas vazias como “não percebi” ou “esqueci” raramente colam.

Nessa audiência, o advogado tentará provar que a conduta não foi dolosa, ou seja, que você não teve a intenção de desobedecer a justiça. Se o juiz aceitar a justificativa, você recebe uma advertência por escrito e volta para casa com a tornozeleira. Se não aceitar, a casa cai.

As Consequências Práticas: Regressão e Prisão[1][2][4][5][6][7][9][12]

Se a justificativa for rejeitada, a consequência padrão é a regressão de regime. Se você estava no semiaberto (trabalhando de dia e em casa à noite), volta para o fechado. Se estava em prisão domiciliar, volta para o presídio. Além disso, a violação é considerada falta grave.[5][8]

A falta grave tem um efeito devastador no cálculo da sua pena: ela zera o tempo para progressão de regime. Imagine que você estava a um mês de conseguir a liberdade condicional. Cometeu a falta grave? O relógio reinicia (para alguns benefícios) e a data da sua liberdade vai parar anos à frente. Você também perde parte dos dias remidos (dias descontados por trabalho ou estudo).

Portanto, o preço de uma “balada” não autorizada ou de um esquecimento da bateria não é apenas uma bronca.[1] É tempo de vida. São meses ou anos a mais que você passará longe da sua família. O cálculo custo-benefício nunca vale a pena.

Seus Direitos e Garantias Enquanto Monitorado (Extra 1)

O Direito ao Trabalho e Estudo Externo

Nem tudo é restrição. O monitoramento eletrônico tem como fim maior a ressocialização. Por isso, você tem direito sagrado ao trabalho e ao estudo. A Lei de Execução Penal incentiva isso. No entanto, esse direito não é automático; ele precisa ser provocado. Você não pode simplesmente arrumar um emprego e ir.

Você precisa apresentar ao juiz uma carta de emprego (ou declaração de matrícula) detalhada: endereço exato, horário de entrada, horário de saída e horário de almoço. Com esses dados, a Central configura sua rota. Se o patrão pedir para você fazer hora extra, cuidado! Sem autorização prévia, hora extra é violação de horário. O seu advogado deve peticionar pedindo a flexibilização ou a autorização para horas extras eventuais.

Se você trabalha como motorista de aplicativo ou entregador, a situação é mais complexa, mas a jurisprudência tem avançado para permitir áreas de circulação maiores (ex: toda a cidade), em vez de uma rota fixa, para garantir o sustento do apenado.

A Detração Penal: Contando o Tempo de Pena

Uma dúvida comum: “Doutor, o tempo que fico em casa de tornozeleira conta como pena cumprida?”. Sim! Isso se chama detração. Cada dia que você passa com o aparelho no tornozelo, seguindo as regras, é um dia a menos na sua condenação total.

Isso é vital especialmente para quem usa a tornozeleira como medida cautelar (antes do julgamento). Se você ficar 1 ano de tornozeleira e no final for condenado a 5 anos, esse 1 ano será descontado, restando apenas 4. Porém, atenção: existem discussões jurídicas sobre como esse tempo é contado.[13] Em alguns casos de recolhimento noturno, a contagem pode ser diferenciada, mas a regra geral favorável é o abatimento do tempo.

Mantenha o controle dos seus dias. Se houver falhas no sistema da VEP (Vara de Execuções Penais), você precisará demonstrar que estava monitorado naquele período para exigir o desconto na pena.

Saúde, Emergências Médicas e Autorizações Especiais

Você não é um robô. O sistema jurídico sabe que emergências acontecem. Se você tiver um problema grave de saúde de madrugada e precisar correr para o hospital, a vida tem prioridade sobre o monitoramento. Vá ao hospital.

Mas — e este é um grande “mas” — documente tudo. Peça atestado de comparecimento com hora de entrada e saída, guarde receitas, exames, tudo. Assim que possível (no dia seguinte), seu advogado deve comunicar ao juízo: “Excelência, o monitorado violou o perímetro às 3h da manhã por motivo de força maior, conforme atestado anexo”.

Para consultas agendadas, dentista ou tratamentos contínuos, a autorização deve ser pedida com antecedência. Nunca use a “emergência” como desculpa para compromissos previsíveis. O juiz saberá diferenciar uma cólica renal real de uma consulta de rotina que poderia ter sido avisada antes.

Aspectos Práticos e Dúvidas do Cotidiano (Extra 2)

Viagens e Casamentos

“Posso ir ao casamento da minha irmã em outra cidade?” “Posso viajar no Natal?”. A resposta é: depende do juiz e da sua conduta.[3] Viagens de lazer não são um direito absoluto, são um privilégio concedido a quem demonstra disciplina exemplar.

Se você cumpre tudo certo, trabalha e não dá problemas, o juiz pode autorizar uma saída temporária para um evento familiar específico. O pedido deve ser feito com pelo menos 15 a 20 dias de antecedência. Não deixe para pedir na véspera. O cartório é lento, o Ministério Público precisa dar parecer e o juiz decidir.

A autorização virá com regras estritas: endereço onde ficará hospedado e horários.[2][12] A tornozeleira continuará monitorando você na outra cidade. Se tentar sair sem autorização, será pego na primeira barreira policial ou pelo GPS, e a viagem de festa virará um pesadelo de recaptura.

Falhas Técnicas e o que Fazer

A tecnologia falha. Às vezes o sinal de GPS cai por causa de nuvens densas, túneis ou áreas de sombra. Às vezes o carregador para de funcionar. O que fazer? A regra é a proatividade.

Se o carregador quebrou, ligue para a Central imediatamente e registre a ocorrência. Vá à delegacia registrar um Boletim de Ocorrência (BO) de preservação de direitos se não conseguir contato. Mostre que você está tentando resolver. O pior erro é ficar quieto esperando alguém vir consertar. O silêncio é interpretado como descaso.

Se o aparelho vibrar indicando perda de sinal, vá para uma área aberta (quintal, varanda) para tentar reconectar com o satélite. Não fique escondido dentro de cômodos fechados ou subsolos se o aparelho estiver apitando.

Preconceito Social e Busca por Emprego

Por fim, um aspecto humano que não está na lei, mas está na vida. A tornozeleira é visível e carrega um estigma. Muitos clientes relatam vergonha de usar bermuda ou saia, ou medo de serem rejeitados em entrevistas de emprego.

Minha orientação: a honestidade costuma ser a melhor política com empregadores sérios. Existem empresas que ganham incentivos fiscais para contratar egressos do sistema prisional. Além disso, usar calças compridas ou meias mais altas para cobrir o dispositivo em ambientes sociais é permitido, desde que não abafe o sinal com materiais metálicos.

A tornozeleira é um símbolo de que você está pagando sua dívida com a sociedade, mas está aqui fora. É uma segunda chance. O preconceito existe, mas o foco deve ser no seu cumprimento de pena. Encare o dispositivo não como um grilhão, mas como a ferramenta que impede você de estar atrás de uma muralha de concreto.

Quadro Comparativo: Regimes e Monitoramento

Para facilitar sua visualização, preparei este quadro comparando as três realidades mais comuns:

CaracterísticaTornozeleira (Monitoramento)Prisão Domiciliar (S/ Monitoramento)Regime Semiaberto (Colônia Penal)
FiscalizaçãoGPS 24h em tempo real.[2][9][10] Controle total de rotas.Visitas esporádicas de Oficial de Justiça ou PM.Presença física e contagem na unidade prisional.
Sensação de LiberdadeMédia. Você está em casa, mas vigiado eletronicamente.Alta. Está em casa sem vigilância constante (depende da autodisciplina).Baixa. Dorme na prisão, sai apenas para trabalhar (se autorizado).
Risco de ViolaçãoAltíssimo.[1][2][3][10][13] Qualquer atraso de minutos é registrado.Médio. Depende de flagrante ou denúncia.Baixo (dentro da unidade), Médio (nas saídas).
Custo para o EstadoMédio (custo do equipamento e central).Baixo (apenas administrativo).Alto (custódia, alimentação, guardas).
Consequência de ErroAlerta imediato e possível prisão.[1][2][4]Revogação do benefício após apuração.Falta grave, isolamento e regressão ao fechado.[5]

A tornozeleira eletrônica é uma ferramenta poderosa. Nas mãos de quem quer mudar de vida, é a ponte para a liberdade total. Nas mãos de quem tenta burlar o sistema, é a corda que puxa de volta para o poço. Siga as regras, carregue a bateria e mantenha a cabeça no lugar. A sua liberdade é o bem mais precioso que você tem. Cuide dela.

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